PARTIDA POLÊMICA , LA CORUÑA VENCIA O CAMPO GRANDE MAS JOGO FOI INTEROMPIDO PELA ARBITRAGEM.
Diretoria, deve ir ao tribunal brigar pelos pontos da partida
Na tarde do último domingo, (19), muita polêmica movimentou
a partida valida pelo campeonato carioca da terceira divisão, jogo corria
normalmente no Estádio Orlando Pedro Xavier, em Silva Jardim. O placar de 1 x
0 para o La Coruña sobre o Campo Grande, gl do atacante Marcus Chileno, quando
o delegado responsável pela partida suspendeu o jogo, aos 15 minutos do primeiro
tempo, sob alegação que faltava médico na ambulância, mas a diretoria do La
Coruña, através de seu gerente de futebol Jorge Almeida, apresentou o médico do
clube e que a ambulância contava também com duas enfermeiras e que toda as
exigências para a realização da partida foram feitas pela a equipe do La
Coruña, pois no estádios estavam presentes a força policial, um médico e
enfermeiras e por se tratar de um jogo com portões fechados a partida poderia
transcorrer normalmente, mas a direção do Campos Grande, sob o argumento que
deveriam ter dois médicos presentes para que a partida continuasse
normalmente,depois de muita discussões entre o presidente do Campo Grande e
membros da diretoria do La Coruña a partida foi suspensa e fica nas mãos da
federação resolver o problema.
Tecnico Raimundo Sergipe (foto), destacou nunca ter visto isso no futebol, faltou bom senso da arbitragem
A respeito da situação inusitada, o técnico do La Coruña, Raimundo Sergipe, se sentiu lesado com a suspensão da partida, já que seu time vencia por 1 a 0. Segundo o treinador, o delegado responsável pela partida deve ser responsabilizado caso seu time perca os pontos do jogo.
- O delegado deu “ok” e a partida foi iniciada. Fizemos um gol, com o Chileno, e minutos depois o mesmo delegado resolveu interromper o jogo. Se alguém errou, foi ele. O delegado assumiu a responsabilidade ao iniciar a partida. Espero que a federação (FERJ) tenha bom senso e a partida recomece em outra data, e com o mesmo placar pois médico, ambulância e policiamento nossa equipe providenciou, agora o presidente do campo grande queria dois médicos presentes no estádio, e um bom senso pois falta médico até em hospitais e em uma partida sem público ele exigir dois médicos, faltou o bom senso por parte deles e da arbitragem e isso prejudicou o jogo e hoje ele já esta com outro discurso de que não tinha médico, o CRM do médico ta na súmula vamos esperar o pronunciamento da federação – esbravejou Raimundo, inconformado com a suspensão da partida.
Para o presidente do Campo Grande, João Ellis Neto, a vertente é outra. O mandatário do Campusca acredita que o jogo não deveria sequer ter começado e se mostra tranquilo por estar embasado pelo regulamento.
Não tem briga ou bate-boca. A partida não poderia ter iniciado. O jogo começou sem médico e as enfermeiras que estavam presentes não estavam munidas de seus documentos. O árbitro e o delegado da partida aguardaram por mais de 30 minutos pelos documentos das enfermeiras e pela chegada do médico no local, sem sucesso. O Campo Grande não pode ser prejudicado por algo que não foi o responsável. Vou aguardar a resolução deste episódio, mas entendo que seria um procedimento normal de W.O. – relata João Ellis.
Diante da suspensão da partida os jogadores do La Coruña sob o comando do técnico Raimundo Sergipe, continuaram em campo e fizeram uma recreação, todos os jogadores e comissão técnica ficaram chateados com o acontecimento em campo o gerente de futebol Jorge Almeida falou sobre a situação.
É lastimável o que vemos acontecer até com o futebol mas, ainda acredito que existem pessoas serias. Tudo será resolvido, embora, que nada apagará a decepção dos jogadores do La Coruña. Aguardaremos um novo jogo e com certeza o nó na garganta não será silenciado pela vitória que os aguarda, valeu Jorge!
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